O Fluminense pode se mais um a aderir à ‘onda SAF’ do futebol brasileiro. Isto é a intenção transmitida pelo presidente do clube, Mário Bittencourt, em carta relativa ao Natal publicada nesta semana, ao apontar que deseja fazer o Tricolor se tornar clube-empresa.
Ao citar o desejo de criar a SAF, o mandatário do Flu afirmou que esta movimentação faz parte do processo de reconstrução do clube. O dirigente quer priorizar avançar na criação de tal empresa com ‘transparência e responsabilidade’ para que esta tenha ‘pensamento de longo prazo’ para a sobrevivência do clube.
“A missão que me foi dada é de reconstruir o Fluminense. Para isso é necessário ter serenidade e pensamento de longo prazo. Pretendemos sim avançar no modelo de criação de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Ela será criada em ambiente de total transparência e total responsabilidade. Nosso compromisso é não colocarmos em risco os destinos de uma instituição de 122 anos. Isto está e estará sempre acima de tudo”, disse Bittencourt no texto.
Em entrevista no último dia 16, o presidente tricolor revelou que vem já trabalhando para buscar investidores interessados em participar da gestão do futebol da equipe das Laranjeiras, até mesmo com venda de 100% do controle acionário para estes. O banco BTG seria o auxiliar em tal processo, trabalhando para viabilizar a formação da entidade.
Havia o desejo inicial de que a venda da SAF não fosse total, com o Flu tendo o controle acionário do futebol, mas a tendência apontada pelo dirigente é seguir o modelo de clubes como Botafogo e Cruzeiro, que cederam a gestão do departamento para os investidores, com as ‘associações civis’ ficando com uma fração menor das empresas.
Este é um conteúdo original do site
“Torcedores (https://www.torcedores.com/)"
Clique no link para conhecer o site.